Musical shortening.

When the needs of a certain type of market change, it is clear that the products of that particular niche also need to change and adapt to what is being asked for to continue to be consumed. In Brazil, in relation to the phonographic sector, a trend that is being imposed by the dynamics of streaming is something that I particularly find extremely boring: songs with empty lyrics, with ever shorter durations.

This search for a readaptation to market demands is making musicians produce content on a large scale, but with increasingly dubious quality. The average time (in a more generalized way) of the songs is something between 2 minutes and 15 seconds. Deliberately short and betting much more on the sound beats than on the lyrics, the songs need to be heard faster to make the streaming market productive.

Sound futility is something so alarming in Brazil that the concept of creativity has been commonly attributed to the shallowest of artists. Unfortunately, the trend of shortening music here is something that has already been accepted by the millions of Brazilians who listen to this type of music and this decision has been inspiring new artists to do the same things, after all, the current market works like this. If, on the one hand, success can even happen... On the other hand, it's empty.

This makes me think (and to a certain extent it makes me curious... because after all, I like music) what will be the next step for this industry, which is increasingly plasticized within hollow concepts. Reflecting the volatile needs of an increasingly alienated public, the future of music can be a tricky one for anyone who truly enjoys and values the importance of good music. The influence of futile tendencies continues to grow, with shorter and shorter times.

Cuando las necesidades de cierto tipo de mercado cambian, es claro que los productos de ese nicho en particular también necesitan cambiar y adaptarse a lo que se está demandando para seguir consumiéndose. En Brasil, en relación al sector fonográfico, una tendencia que viene imponiendo la dinámica del streaming es algo que particularmente me resulta extremadamente aburrido: canciones con letras vacías, con duraciones cada vez más cortas.

Esta búsqueda de una readaptación a las demandas del mercado está haciendo que los músicos produzcan contenidos a gran escala, pero con una calidad cada vez más dudosa. El tiempo medio (de forma más generalizada) de las canciones oscila entre 2 minutos y 15 segundos. Deliberadamente cortas y apostando mucho más por los beats sonoros que por las letras, las canciones necesitan ser escuchadas más rápido para que el mercado del streaming sea productivo.

La futilidad sonora es algo tan alarmante en Brasil que el concepto de creatividad ha sido comúnmente atribuido a los artistas más superficiales. Desafortunadamente, la tendencia de acortar la música aquí es algo que ya ha sido aceptado por los millones de brasileños que escuchan este tipo de música y esta decisión ha inspirado a nuevos artistas a hacer las mismas cosas, después de todo, el mercado actual funciona así. Si, por un lado, el éxito puede incluso suceder... Por otro lado, está vacío.

Esto me hace pensar (y hasta cierto punto me da curiosidad... porque al fin y al cabo me gusta la música) cuál será el próximo paso de esta industria, cada vez más plastificada dentro de conceptos huecos. Como reflejo de las necesidades volátiles de un público cada vez más alienado, el futuro de la música puede ser complicado para cualquiera que realmente disfrute y valore la importancia de la buena música. La influencia de las tendencias fútiles continúa creciendo, con tiempos cada vez más cortos.

Quando as necessidades de um algum tipo de mercado mudam, é claro que os produtos daquele determinado nicho também precisam mudar e se adaptarem ao que está sendo pedido para continuarem a ser consumidos. No Brasil, em relação ao setor fonográfico, uma tendência que está sendo imposta pela dinâmica dos streamings é algo que eu particularmente acho extremamente entediante: músicas com letras vazias, com tempo de duração cada vez menores.

Essa busca por uma readaptação as exigências do mercado está fazendo com que os músicos produzam conteúdos em larga escala, mas com qualidade cada vez mais duvidosas. O tempo médio (de uma maneira mais generalizada) das músicas é algo entre 2 minutos e 15 segundos. Propositalmente curtas e apostando muito mais nas batidas sonoras do que nas letras, as músicas precisam ser ouvidas mais rapidamente para fazer o mercado do streaming ser produtivo.

A futilidade sonora é algo tão alarmante no Brasil, que o conceito de criatividade vem sendo comumente atribuído aos mais rasos dos artistas. Infelizmente, a tendência do encurtamento musical por aqui é algo que já foi aceito pelos milhões de brasileiros que ouvem esse tipo de música e essa decisão vem inspirando novos artistas a fazem as mesmas coisas, afinal, o atual mercado funciona assim. Se por um lado, o sucesso pode até acontecer... Por outro, é algo vazio.

Isso me faz pensar (e até certo ponto me deixa curioso... porque afinal, eu gosto de música) qual será o próximo passo dessa indústria, que está cada vez emplastificada dentro de conceitos ocos. Refletindo as necessidades voláteis de um público cada vez mais alienado, o futuro da música pode ser algo complicado para quem realmente gosta e valoriza o a importância de uma boa música. A influência das tendências fúteis segue crescendo, com tempos cada vez menores.