Los que me conocen saben que, además de ser una apasionada por la ciencia y la naturaleza (Por cierto, !Ayúdame a conservar nuestro hermoso planeta!), la música y la escritura son elementos intrísecos de mi esencia.

Muchas cosas han pasados en estos últimos años, muchas lunas como digo a veces. Un gran camino recorrido, kilómetros y kilómetros de espacio y tiempo. Sí, cambios, muchos cambios. Eso definitivamente, nos pasa a todos. Y seguramente más de una vez en nuetras vidas. Porque la vida es simplemente eso, un movimiento constante.

En esos movimientos, en ese ir y venir, me decidí a enfrentar diferentes desafíos. Siempre abierta al conocimiento, a aprender cosas nuevas y, simplemente a vivir. Tener experiencias nuevas que contribuyan a mi evolución como ser humano, como mujer científica y soñadora.

En muchas ocasiones la cotidianidad, ese día a día que nos absorbe, nos distrae o nos ocupa el tiempo. Podemos quedarnos un poco apartados de los otros, y lo que es peor hasta de nosotros mismos y dejar de reconocernos. Eso también puede pasarnos, pero lo interesante es que, aunque cambiemos en parte, nuestra esencia se mantiene. Es decir, esa parte que verdaderamente nos define más allá de los roles o de los estándares.

Claro, que a veces esa esencia está como dormida o enjaulada. Sin embargo, espera en estado de latencia. Espera tranquila, sin prisas, porque tiene la certeza que en el momento menos esperado resurgirá y seguirá siendo parte de nosotros como siempre lo ha sido.

Así, pasaron los días, el tiempo, los kilómetros y simplemente me encontré de una forma inesperada, un día lunes de un mes cualquiera, asistiendo a un ensayo coral en un lugar desconocido para hacer una audición otra vez y ver si me aceptaban en las filas de un coro universitario.

Me hiceron una prueba rápida y me invitaron a unirme a la cuerda de contraltos. Esa cuerda maravillosa a la que he pertenecido ya en varias agrupaciones corales. Y así, me volví a reencontrar con una de mis pasiones y empecé a sentirme mejor. Definitivamente, la música es algo vital para mí y cambia los colores de mi vida.

En este espacio, compartiré con ustedes mis experiencias y reflexiones sobre este reencuentro musical que ha iluminado nuevamente mi vida.

English version

And I begin this post with a title that resembles a very famous song performed by Cristian Castro, which many of you surely know: **“VOLVER A AMAR” (To Love Again).** I chose that title to express that, after a long pause—a rather extended one, to be honest—I’ve decided to sing again and also to gather some words here and in other spaces that I hope will eventually expand.
Those who know me are aware that, beyond being passionate about science and nature (By the way, help me protect our beautiful planet!), music and writing are intrinsic elements of my essence.

Many things have happened over these past years—many moons, as I sometimes say. A long road traveled, countless kilometers of space and time. Yes, changes—many changes. That happens to all of us, without a doubt. And more than once in our lives. Because life is simply that: a constant movement.

In the midst of these movements, this coming and going, I decided to face different challenges. Always open to knowledge, to learning new things, and simply to living. To having new experiences that contribute to my growth as a human being, as a scientist, and as a dreamer.

Often, daily life—the day-to-day that absorbs us—distracts or occupies our time. We may drift a bit from others, and what’s worse, even from ourselves, to the point of no longer recognizing who we are. That too can happen. But what’s interesting is that, although we may change in some ways, our essence remains. That part of us that truly defines us beyond roles or standards.

Of course, sometimes that essence lies dormant or feels caged. Yet it waits in a state of latency. It waits calmly, without haste, because it knows with certainty that in the most unexpected moment it will rise again and continue to be a part of us, just as it has always been.

And so, the days passed, the time, the miles... and one ordinary Monday, in an unknown place, I unexpectedly found myself attending a choir rehearsal to audition once again and see if they would accept me into the ranks of a university choir.

They gave me a quick test and invited me to join the contraltos—that wonderful group to which I’ve already belonged in several choral groups. And just like that, I reconnected with one of my passions and began to feel better. Music is undeniably vital to me, and it colors my life in the most beautiful ways.

In this space, I’ll be sharing with you my experiences and reflections on this musical reencounter that has once again illuminated my life.

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Versão em português

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E começo este post com um título que se parece com o de uma canção muito famosa interpretada por Cristian Castro, que muitos de vocês certamente conhecem: **"VOLVER A AMAR" (Voltar a Amar)**. Escolhi esse título para expressar que, depois de uma longa pausa — bastante longa, para ser sincera — decidi voltar a cantar e também a reunir algumas palavras por aqui e em outros espaços que, espero, se expandam com o tempo.
Quem me conhece sabe que, além de ser apaixonada pela ciência e pela natureza (Aliás, ajude-me a conservar nosso lindo planeta!), a música e a escrita são partes intrínsecas da minha essência.

Muitas coisas aconteceram nesses últimos anos — muitas luas, como costumo dizer. Um longo caminho percorrido, quilômetros e mais quilômetros de espaço e tempo. Sim, mudanças, muitas mudanças. Isso, definitivamente, acontece com todos nós. E provavelmente mais de uma vez na vida. Porque a vida é simplesmente isso: um movimento constante.

Nesse vai e vem, nesses movimentos, decidi enfrentar diferentes desafios. Sempre aberta ao conhecimento, a aprender coisas novas e, simplesmente, a viver. Ter novas experiências que contribuam para minha evolução como ser humano, como mulher cientista e sonhadora.

Muitas vezes, o cotidiano — esse dia a dia que nos consome — nos distrai ou ocupa o nosso tempo. Podemos acabar nos afastando um pouco dos outros e, o que é pior, até de nós mesmos, e deixamos de nos reconhecer. Isso também pode acontecer. Mas o interessante é que, embora mudemos em parte, nossa essência permanece. Ou seja, aquela parte que verdadeiramente nos define além dos papéis ou dos padrões.

Claro que, às vezes, essa essência está adormecida ou aprisionada. Mas ela espera em estado de latência. Espera tranquila, sem pressa, porque tem a certeza de que, no momento mais inesperado, ressurgirá e continuará sendo parte de nós, como sempre foi.

Assim, os dias passaram, o tempo, os quilômetros... e, de forma totalmente inesperada, numa segunda-feira qualquer, me vi participando de um ensaio coral, em um lugar desconhecido, para fazer um teste e ver se eu seria aceita nas fileiras de um coro universitário.

Fizeram uma audição rápida e me convidaram para entrar no contraltos — aquele grupo maravilhoso ao qual já pertenci em várias formações corais. E assim, reencontrei uma das minhas paixões e comecei a me sentir melhor. Sem dúvida, a música é algo vital para mim e muda as cores da minha vida.

Neste espaço, vou compartilhar com vocês minhas experiências e reflexões sobre esse reencontro musical que voltou a iluminar minha vida.

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